domingo, 26 de junho de 2011

Olimpo


O sorriso lá estava como um enigma.
Cravejado em tua face, um estigma!
Em teus olhos - Oh! – quanta vida,
No meu peito, muitas e muitas feridas.

A quem temo eu, se não a ti e teu sorriso?
Sincero, torturador e inciso.
Esta contenda que causas a meu ser,
Faz do orgulho tão pequeno e a raiva perecer.

O cálice de amor que me deras,
Transforma-me de Atenas em Hera,
Teu sorriso, meu Olimpo, minha morada!
Perfeitamente situado entre faces coradas.

Confessarei minha agonia, antes que dela padeça.
Não há nada sob o sol, que a mim mais entristeça,
Que ver teu rosto esmaltado,
Dentre as lágrimas situado.

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