segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cálice


Ardente, chamas meu nome.
Pede que a deixe extasiada,
Clama, grita; Me consome!
Vapores na janela estampada.

Doce delírio de lábios calorosos,
Espalhando sua dança pelo Salum.
Displicentes, indecentes e audaciosos,
Corpos úmidos, a formar um.

O desejo é um vinho a ser partilhado,
O líquido que escorre entre os lábios.
Olhos e pernas, escancarados,
Caminhos tortuosos, que embebedam sábios.

Seios redondos e rosados,
Onde mãos grosseiras repousam,
Um sorriso jocoso e ousado,
O prazer é o galho que muitos pousam.

Se há no mundo, melhor cálice.
Cale-se aquele que o descobrir,
Se há algo superior ao meu ápice,
Traga para comigo repartir.

2 comentários:

Mateus Ebermann Sales disse...

As palavras usadas faz com que a imaginação tome conta enquanto lê. Muito bem feito. =D

Ravena disse...

Tatá minha filha.. que mente é essa hein?! (666 USHIAUOSHAIOSUHA' Adorei.