
São somente sementes de letargia
Enterradas, encravadas nessa sequidão.
Que a lama de Minh ‘alma refugia
Em sua imensa e eterna contradição
Flores involucras em capsulas concernentes
Nutridas pelo vão da sinceridade.
Amentadas no seio da serpente.
Regadas pela inóspita maldade
Imagens mortais e sedutoras em cerne
Atiçam os olhos ao desejo e ardor
Em seus lábios de desgoverne
A moral deflora e amolga o amor
Surtindo em mim a essência do ser
Que a alma expurga na tempestade
Um elo perdido, a verdade.
Na face da flor veio a perecer.
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