domingo, 4 de julho de 2010

HINO DOS BRASILEIROS


Ao ouvirem do Ipiranga
Na bela margem plácida;
A doce liberdade
Tornou-se ácida.

O brado estrondoso a soar,
Hoje é o grito estridente.
Vindo de um povo heróico
Que trabalha arduamente
e vê tudo faltar

Por um segundo de esplendor
mergulhou-se o povo na escuridão?
Quem vê do céu o brilho?
Se na mesa falta refeição.
Vê-se apenas dor
Que lhe aflige o coração

Nossos bosques têm mais vida,
Nossas várzeas têm mais flores
Mas o povo vive as mínguas
Numa terra de horrores.

O penhor desta igualdade
que nunca de fato existiu
Na pátria amada,
[idolatrada]
Pelos grandes, desamparada
BRASIL.

Conseguimos conquistar com braço forte
A violência que em demasia nos atinge
Ao cismar sozinho à noite
Desafia o nosso peito a própria morte
Nossa gente não vive, finge.

Salve!Salve!Por favor.
Esta minha nação,
que sofre com a dor
E dela se embebedes a grandes sorvos.

Salve!Salve!Por favor.
A minha pátria
É o clamor,
dos filhos do solo de mãe gentil.

Ouça este bramido, Brasil.
Teu povo esbraveja enfadonhamente
Que se erga a justiça
Que lance fora a imundícia
Que se restaure a ordem ligeiramente
Deste colosso, Brasil.
E que o progresso nos alcance rapidamente



Brasil, um sonho intenso
e uma realidade irrefreável
Teu futuro espelha esta grandeza?
Se não houver de ti bom senso
de nada lhe serve a beleza
E se tornas cada vez mais irreparável.

Gigante pela própria natureza
E pequeno pela inópia de destreza;
O lábaro que ostentas estrelado
Vê-se por nós, alquebrado.

Sua terra tem palmeiras
Onde canta os sabiás,
que com sua melodia suave
Trás ao seu povo paz

Embora aos poucos a bela ave
torna-se fugaz
Voa para longe e aqui não jaz
O teu seio entristece
e seu povo mostra-se menos vivaz

És a terra mais garrida?
Se em teus risonhos lindos campos,
[dispersam-se as flores]
Vê-se secar do peito os amores
e a terra torna-se árida.

E diga ao verde-louro desta flâmula:
_ Paz no futuro e glória no passado!
Óh, Brasil!Não vistes que estás desprezado?
E teu “esplendoroso” passado
Estas por hora, entorpecido
Faleceu o raio vívido?

És belo! És forte!
Nem teme quem te adora, a própria morte.
O que lhe vem a faltar
É alguém humilde, de pulso firme;
que possa lhe governar

Deita eternamente em berço esplêndido,
Teu povo sofrido?
A luz do céu profundo ao som do mar?
Não há nisto verdade
Se muitos não tem ao menos onde repousar.

Brasil, onde tu de fato estás?
O teu povo te busca e te anseia
Será que te encontrarás?
Estás no âmago escondido?
Jaz por onde perdido?

Queremos ver, resplandecer!
Sobre ti a luz
Queremos ver, reviver!
O país de alma jus.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil.
Óh pátria amada
Dos filhos deste solo de mãe gentil.

Não permita, Óh Deus! Que eu morra.
Sem que veja renascer
Aquela terra de primores
que uma dia o Brasil deixou de ser;
Aquela terra de amores
que não deves padecer.

Salve! Salve! Por favor.
O BRASIL!
É o clamor
Destes filhos de solo de mãe gentil!
BRASIL...BRASIL!
És tu nossa paixão, dentre outras mil.

Nenhum comentário: