
Não há o que escrever,
Minha mente está calada.
Dialogou anos a fio,
Jamais disse nada.
Fagulhas povoam o inferno de palavras.
Elas vagueiam sob a fumaça,
Não consigo ver.
Perdi-me na névoa, a astúcia está escarça.
O choro de nada me servirá.
Tampouco toda sabedoria que acumulei,
Consenti à bruma me envolver.
Agora, que estou cego e mudo, ouvirei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário