sábado, 21 de maio de 2011

Senhor Marinheiro


O que dizes marinheiro,
Em teu convés derrama água?
Seja forte guerrilheiro,
Não te afundes em mar de mágoas.

Abra as velas, sob o astro escandaloso,
Permita que o vento abrace tua causa,
Esqueças por um instante vosso calabouço
Experimente as ondas, ame-me sem pausa.

Prenda-me, com o forte braço, em tua haste.
Eu estarei flutuando no céu. Extasiada.
Senhor marinheiro, que em minha vida comandaste!

Se achates conveniente, lance-me ao mar,
Um grande peixe será minha morada,
Todavia, saiba meu senhor, não é pecado amar.

Antes que a maré me tenha, permita-me confessar,
Calarei meus sussurros, não sei se o que digo agrada:
Foste tu o único marinheiro, em minhas águas navegar.

Um comentário:

Taís Helmer disse...

Oiii Théss!
Quanto tempo não vinha aqui! estou me atualizando nos poemas, tudo muito lindo! =D
adorei esse aqui do Marinheiro!
bjinhusss gata
té mais!