
Serei a luz sobre teus olhos
O ar a inflar teus pulmões,
Sobre o fio serei a tensão
A Dalila, de Sansão.
As chagas a roer teu peito.
A insônia na escuridão da noite,
O tarol a ressoar em teus ouvidos
Serei teus gritos, teus rugidos.
E seu corpo clamará por minhas mãos gélidas.
Pedirá em misericórdia para ouvir minha voz,
Teus pelos eriçados por minha ausência.
Serei teu calor, tua indecência.
Ame-me, pois neste momento.
Antes que o deixarei, a me desejar.
Toca-me em quando não me recuso,
Depois estarás perdido, estarás em desuso.
3 comentários:
Humm... "Serei teu calor, tua indecência". Isso que eu chamo de inspiração em chamas...AHSaua.
Ótimo poema!
Paulo
kkkkkk :D obrigada Indígena ;D
Gostei desse poema,lindo!:)
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