sábado, 27 de novembro de 2010

Carta do Guerreiro


Registrei-me uma carta
Enviei-a de Atenas à Esparta.
O melhor carteiro a transportou
Era o vento. O vento levou.

Sorri por dentro de minha armadura.
Eu era o guerreiro da amargura.
Com espadas lacrimejantes
Peito aflito, amor distante.

O selo de nossa história
Em muitas lutas perpassou
O amor construído de glória
A melhor melodia que ressoou.

Naquela carta jamais lida
Confessei minha perjura
Amei-te durante toda vida
Morrei por ti, com bravura.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom. Coração de um guerreiro, distante, sem saber se conseguirá curar a dor.





Paulo.