
Traços, riscos e pontos.
Escrevo no livro do coração
No rosto medo e espanto
Nas mãos gotas de sensação.
Olhos tão aflitos e imersos
Nas palavras soltas da imaginação.
No papel frases e versos.
As lágrimas de emoção.
Assisto o trem que parte
E retorna à estação
Ontem era cedo e hoje é tarde
Corro em busca de proteção
Um trem sem passageiros
Preenchido apenas de solidão
Pelo caminho incerto e estrangeiro
Vagueando de vagão em vagão
Tivera eu medo, de tomar essa direção!
Os caminhos que percorri, nos trilhos estão.
A vida é uma carga, sem dimensão.
Que peregrina no vale e também no sertão.
Traços, riscos e pontos.
Vão tomando proporção.
Vai-se ao longe o trem de tantos.
No vazio de sua imensidão.
Um comentário:
Disse a ela que passava uma certa tristeza. Porém, retrucou que não.
Ao fim, fui convencido que há menos tristeza.
Assim, ganhou a solidão.
Escreve muito..
Paulo.
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