
Vou caminhando de vagar
Os pés bem presos ao chão
Quisera tanto poder voar
Sentir no corpo a emoção.
Fui podada como a flor
Da maneira mais cruel
Também regada com amor
Adoçada com mel.
Lamentei por demais
Chorei por dor e aflição
Deixei morar em mim tantos ais
Que encobriram minha visão
Permiti-me soterrar
Ter meu destino violado
Quis privar-me de errar
Tornei meu espírito calado.
Lancei-me no precipício
Lacrei-me no meu interior
Afugentei qualquer indício
De aconchego e calor.
Errei. Da maneira mais inocente.
Tentei. E falhei em detrimento.
Matei-me. De uma forma irreverente.
Afoguei. Acolhendo o sofrimento.
Chorei. Como a doce criança.
Permiti. Que ditassem meu ser.
Brinquei. Com a fé e esperança.
Lapidei-me. Para enfim crescer.
A maturidade trouxe-me novos olhos
Vejo como um jovem ancião
Todas as gotículas desse abrolho
Ensinaram-me uma lição.
Um comentário:
É, vamos caminhando, traçando nossos objetivos.
Em nossas vida enfrentamos vários desafios, os quais aprendemos a superar, sem hesitar.
Permitir ações quando necessário.
Para acalmar chorar.
E por fim a maturidade alcançar...
(Acho que não interpretei muito bem)
Paulo.
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