sábado, 20 de novembro de 2010

Pensador


De tristeza em tristeza
Acresci a sutileza,
Pouco choro, pouco vivo.
Muito sonho e realizo.
Pensei mil vezes sobre amor,
Em todas mil fui malfeitor;
Se pensasse doutro jeito
Certamente sou mal sujeito
Certamente sou Pensador.
Liberdades libertinas
O amor desvenda e desatina,
Atado aos seus cordões
Devaneio em dimensões
Sou de tantos pensamentos
Alma astuta e olhos atentos.

De tristeza em tristeza
Acresci a esperteza,
Pouco choro, pouco vivo.
Muito absorvo e incentivo.
Pensei mil vezes no ódio
Todas mil do açúcar ao sódio
E se pensasse doutro jeito,
No ódio e amor de meu peito
Mereceria seu respeito?
Tu que ouves e que lê
A quem venho eu dizer;
Se, discorda do escritor.
No amor e ódio se seu peito,
Certamente é mal sujeito
Certamente é Pensador.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo poema.
Pensar, o que fazemos a todo instante... Buscando respostas pra tudo, de coisas alheias a importantes..
Somos ruins?

Anônimo disse...

PERFEITO!!! PARABÉNS!!!
FRANCISCO JÚNIOR