
Por ande andavas,
Tu, ó Flor, que eu plantei,
Por qual trilha caminhavas
Procurei-te e não avistei.
Por que tu não retornas
ao meu belo jardim?
Para eu regar-te e amar-te
Como desejavas no fim.
Pois, que erro cometo eu
Se não tenho boas mãos de jardineiro?
Se ao tocar no broto, nasce logo um brotoejo.
Correrei para o teu lar, onde encontro paradeiro?
Desde o fim de nossa primavera
Venho eu sofrendo a míngua, mágoas da paixão.
Nas águas que rolam do rosto, encontro a solidão.
Nas águas quem descem do morro, marcas que restarão.
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