
Hoje é segunda; Segura minha mão.
É dia de maria e dia de joão.
Segunda-feira, primeira desilusão
Algo de errado meu irmão?
Não é o fim do mundo
Só o começo do mês.
A primeira segunda.
Ainda me faltam três.
Tenho o sorriso de poeta,
Enquadrado em meu olhar
Mas na segunda, tudo é esperar.
Sentando em um banco; Tudo é estar.
Me contam, abstratos de vidas pacatas
Seria muita ousadia?
Se dissesse que hoje não é dia,
Que a vida está parca.
O que me dizes é notícia de segunda.
Que dobra a esquina, em bordô de costureira
Notícia de Joana, a velhota de grossa bunda.
Que comenta de todos, por beira.
Corrimãos dessa feira, são pequenas perdições
Em dia como tal, não há grandes feições,
Segunda é dia ganhar a guerra.
È dia de chorar o pranto e também lavrar a terra.
Um comentário:
Pow, ficou muito bom.
Tudo começou com a desconfiança de que a segunda é um dia de azar.
Verdade ou não, virou mais belo poema.
PAulo.
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